Videomapping – a fifty-year old technology? [EN]

Hugo Canossa

 

O videomapping tem-se constituído como uma nova corrente de projeção de conteúdos visuais. O presente estudo pretende fazer uma análise histórica da origem desta manifestação artística. A secção de patentes do Google indica a The Walt Disney Company como criadora de um apparatus e método que permite a projeção de conteúdos vídeo em objetos tridimensionais. Os primeiros registos datam da casa assombrada do parque de diversões Disneyland, onde foram projetados conteúdos vídeo em superfícies não lisas, até outras efetuadas nos anos 1980, onde é possível verificar diferentes aplicações desta forma de arte. Outro debate constante prende-se com a utilização do termo “spatial augmented reality” ou “videomapping” e a data de criação / surgimento desta linguagem. James Carter (2013) indica o nome de Ricardo Rivera como detentor, desde 2008, da patente do termo “projection mapping”. O estudo por nós apresentado demonstra como esta decisão se revela controversa, com a comunidade de artistas visuais a questionar como alguém se pode apresentar ‘detentor’ dos direitos de uma forma de arte com uma utilização recorrente desde há uns anos.

A utilização do vídeo como arte por parte de nomes como Nam June Paik desencadeou a fusão entre instalação, performance ao vivo e broadcast num intervalo cada vez mais largo de áreas de intervenção (Meigh-Andrews, 2014: 11). O videomapping é atualmente alavancado, como a maior parte das manifestações artísticas de mediação tecnológica, pelos avanços de capacidade e funcionalidades de hardware e software.

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