A imersão e os seus graus de liberdade para os usuários de conteúdos imersivos [PT]

Marina Oliveto

 

As tecnologias imersivas estão cada vez mais sendo exploradas como um meio potencial para aumentar a empatia da humanidade (Kors et al., 2016). Assim, tecnologias de realidade virtual (VR) em particular foram popularmente propostas como as “máquinas de empatia definitivas” (Constantie, 2015; Milk, 2015), principalmente por causa das características tecnológicas que fortalecem o sentimento dos usuários de “estar lá” (Cummings; Bailenson, 2016).

A experiência se baseia no conceito de tomada de perspectiva – a capacidade de adotar ponto de vista de outra pessoa (Coke et al., 1978) -, que foi sugerido como encorajador comportamento pró-social quando usado em VR (van Loon et al., 2018). Isso porque, seguindo o conceito “sociedade da sensação”, do filósofo alemão Christoph Türcke (2010) fazemos parte de uma sociedade excitada em que os estímulos audiovisuais são a medida da percepção e da ação. Por isso, os graus de liberdade promovidos pelo conteúdo imersivo podem ser determinantes para promover a sensação e o entendimento diferenciado da história experienciada pelo usuário.

Assim, este artigo visa discutir como os graus de liberdade da imersão podem potencializar a experiência do usuário com o conteúdo imersivo. Portanto, a proposta do artigo é compreender e analisar como ocorre a percepção dos sentidos em experiências com o uso da realidade virtual (VR) ou dos vídeos interativos em 360°.

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